MITSUBISHI PAJERO TR4

VERSÁTIL E ROBUSTO, O JIPINHO URBANO ENFRENTA QUALQUER TERRENO, MAS SEU CONSUMO É ALTO

Mitsubishi Pajero TR4

Seu sonho é ter um jipe que reúna as características de um bom off-road, como durabilidade, resistência e desempenho na terra, só com o objetivo de curtir uma trilha no fim de semana. No entanto, você não pode se dar ao luxo de ter um veículo para brincar na lama e outro mais confortável e equipado para o dia a dia da cidade. Nesse caso, o Pajero TR4 merece conhecer sua garagem. Compacto e com a comodidade das quatro portas, ele traz a praticidade para o uso urbano, porém oferece limitações, como a falta de espaço interno (ainda mais no banco traseiro) e o alto consumo: no teste da QUATRO RODAS de setembro de 2002, a versão a gasolina registrou 6,8 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada.

A boa notícia é que ele dá pouca manutenção e suas peças não são tão caras quanto a média de um 4x4, graças ao fato de ser fabricado no Brasil. Além disso, seu preço é convidativo: por menos de 35 000 reais, custo de um EcoSport 2007 básico, você adquire um TR4 2003 com ar, trio, ABS e tração 4x4. Mas atenção: faça antes uma cotação, pois o seguro pode pesar dependendo do perfil. Para um 2007, a apólice sai por 10 400 reais, para um homem de até 35 anos, morador em São Paulo (7 772 reais para a mulher).

Produzido em Catalão (GO), o TR4 foi lançado em 2002, substituindo o irmão gêmeo Pajero iO, importado do Japão e dono de um fraco 1.8 16V de 117 cv. O nacional receberia um 2.0 16V de 131 cv, com câmbio manual ou automático, todos 4x4 com quatro opções de uso (leia na pág. ao lado). Era bem equipado: ar-condicionado, trio elétrico, ABS e airbag duplo – os dois últimos não disponíveis na versão manual.

Em 2005, veio a versão blindada de fábrica e, no mesmo ano, a Long Range, com tanque de gasolina de 91 litros, contra 53 litros do TR4 de linha. A primeira mudança ocorreu em meados de 2006, com retoques nos para-choques, grade, faróis e lanternas. Além disso, ganhou engate removível, protetor de cárter, regulagem de altura para banco e volante, alarme e CD player com MP3. O freio com EBD era exclusivo do automático. O flex veio em 2007, com o 2.0 16V ajustado para 133/131 cv, o que explica o aumento do tanque para 72 litros.

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